Como escolhem o sucessor do Papa?
Saiba aqui como escolhem o sucessor do Papa.
Na última segunda-feira (11), o Papa Bento XVI anunciou, pessoalmente, a sua renúncia ao pontificado, durante um discurso na reunião de Cardeais para a canonização de três mártires. Segundo informações prestadas pelo Vaticano, a renúncia oficial será formalizada no dia 28 de fevereiro desse ano. A expectativa é de que até a Páscoa, o novo Papa seja escolhido e anunciado. Saiba já em nosso site como acontece o processo de escolha do sucessor do Papa.
Como escolhem o sucessor do Papa?
O novo Papa será escolhido pelo conclave de cardeais, como sempre acontece, e a expectativa é de que ele seja apresentado até a Páscoa.
Após a renúncia ou morte de um Papa, os assuntos da igreja católica ficam sob a responsabilidade do Cardeal Decano, ou Camerlengo. É este cardeal que convoca o conclave, que significa “local para reuniões secretas” e reúne todos os cardeais da Igreja Católica, no Vaticano. Todos ficam isolados em celas particulares e se reúnem na Capela Sistina duas vezes por dia para votar.
Para que o sucessor de Bento XVI seja eleito, é necessário que sejam somados pelo menos dois terços dos votos dos cardeais presentes no Conclave, que será convocado a partir de 28 de fevereiro, assim que for oficializada a renúncia do atual pontífice, como prevê a constituição apostólica Universi Dominici Gregis.
Já nesse primeiro dia poderá acontecer a primeira votação.
Caso o Papa não seja eleito, nos seguintes dias ocorrerão duas votações de manhã e outras duas à tarde.
Segundo o regulamento, após três dias de escrutínios sem resultados positivos as votações são suspensas durante um dia para uma pausa de oração e colóquio entre os eleitores.
Após esse dia de pausa para oração e colóquio, os cardeais voltam a celebrar outros sete escrutínios, e se seguirem sem escolher um papa haverá outro intervalo, para mais sete escrutínios em seguida.
Ainda, não havendo definição, uma nova pausa é realizada e, de novo, outras sete votações.
Bento XVI alterou o regulamento há alguns anos atrás, estabelecendo que o novo Papa só poderá ser eleito com dois terços dos votos em todos os eventuais escrutínios.
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Sebastião Ferreira é redator do Blog GRzero há 2 anos, trabalha como redator freelancer e escreve para alguns jornais e revistas.