Ter um chip internacional é essencial em viagens ao exterior
Em uma viagem internacional, o celular é essencial para o turista conseguir se comunicar com os amigos e familiares, compartilhar as novidades nas redes sociais, acessar mapas on-line quando estiver perdido e sair de situações difíceis diante de uma nova língua ou cultura. Mas para o aparelho desempenhar essas funções, é preciso ter sinal e uma boa conexão de internet.
Por esse motivo, comprar um chip internacional é indispensável para todo turista que viaja para um país estrangeiro. Atualmente, muitas empresas oferecem planos variados que permitem aos visitantes navegar on-line em redes sociais e aplicativos de serviços essenciais, como os bancários.
Entre as principais vantagens do chip internacional estão a possibilidade de usar o celular no exterior como se estivesse no país natal e o acesso a um valor mais acessível quando comparado a outros serviços.
Veja mais: Como se comportar em uma viagem de avião
O que é um chip internacional
Em linhas gerais, o chip internacional tem as mesmas particularidades de qualquer outro chip nacional. No entanto, ele permite aos usuários fazer ligações e navegar na internet no exterior com dados ilimitados.
Um ponto interessante é que existem chips apenas para o uso de internet, sendo uma boa pedida para quem vai viajar. Muitas empresas oferecem serviços apenas de dados, com franquia ilimitada, que permitem ao turista compartilhar os detalhes da viagem nas redes sociais, mandar mensagens, acessar mapas, comprar ingressos para pontos turísticos e enviar e-mails sem se preocupar com a conexão.
Cabe ressaltar que, no caso desse tipo de chip, o usuário possui apenas dados móveis e não consegue realizar, receber ligações e mandar SMS no território internacional.
Veja mais: Porta passaporte e cartões de crédito passo a passo
Importância do chip internacional
Encontrar um hotel, restaurante ou loja com wifi gratuito em um país estrangeiro é sempre uma alegria, mas depender disso pode trazer dores de cabeça ao visitante. Isso porque, durante o período em que o turista estiver nesses estabelecimentos, ele poderá navegar tranquilamente, mas se estiver na rua e aparecer algum imprevisto, ele precisará lidar com a situação em um país que não conhece.
Ao se perder, por exemplo, o turista com conexão de internet conseguiria acessar o Google Maps, encontrar a localização correta sozinho ou até mesmo pedir um aplicativo de transporte, como Uber. Caso contrário, seria necessária uma boa comunicação com língua estrangeira para pedir ajuda aos nativos.
O mesmo acontece em emergências quando não se encontra uma rede de wifi disponível por perto. O chip internacional permitiria realizar ligações para acionar o seguro viagem em caso de emergência, acessar na internet o endereço de hospitais e verificar a conta do banco.
Para os turistas que ainda não são fluentes no idioma nativo do país que estão visitando, o acesso à internet pode ainda facilitar na comunicação, já que é possível acessar o tradutor para tirar dúvidas de alguma palavra ou expressão.
Chip internacional X roaming de dados
Quando o assunto é conexão de internet fora do Brasil, o chip internacional é o recurso mais utilizado, mas há também o roaming de dados. O termo em inglês roaming significa percorrer um trajeto sem destino ou rota estipulada.
No universo da conectividade, esse recurso é um serviço disponibilizado pelas operadoras para o usuário ter acesso a ligações e dados de internet fora de sua área de cobertura, podendo ser utilizado no exterior. Uma característica do roaming internacional é que o número de telefone permanece o mesmo em uma viagem.
Quando comparado ao chip internacional, esse recurso acaba tendo um valor mais alto. Isso porque ele é fornecido com base em um acordo feito entre operadores com limites de território e é normalmente oferecido como um serviço à parte com plano mensal. Além disso, por estar fora da sua área de cobertura, o roaming de dados pode não apresentar um sinal forte, dificultando o acesso a alguns aplicativos que necessitem de uma boa conexão.
Quem opta por esse recurso em vez do chip internacional precisa se atentar a algumas questões. O primeiro aspecto é analisar os planos disponíveis para não ter surpresas indesejadas com preços exorbitantes, verificar se há tarifas extras para quem acessa sites específicos ou excede minutos em ligação e ainda lembrar de cancelar o serviço ao voltar da viagem para não continuar recebendo a cobrança na fatura.
Sebastião Ferreira é redator do Blog GRzero há 2 anos, trabalha como redator freelancer e escreve para alguns jornais e revistas.